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exposição

MOLDURA DE BARRO

A exposição Moldura de Barro foi pensada em torno da memória afetiva do artista com a Vila Silvia, bairro da Zona Leste onde cresceu. Ao olhar para atrás, muito tempo atrás, sua melhor lembrança do bairro era o período da infância/adolescência e suas brincadeiras na rua.

Dentro desse interim queria um suporte que de certa forma também carregasse história, assim surgiu a ideia do tijolo de barro, mas não podiam ser tijolos novos, pois esses não teriam as marcas que conferem o desgaste do tempo (memórias).

Amigos o ajudaram nessa caçada em caçambas de entulho e casas demolidas. Quando essa ideia surgiu para o suporte outras vieram junto. Brincadeiras de “desenhar na rua” que outrora foram feitas com pedaços de tijolos e pedras de cal, fizeram todo o sentido, já que o artista conserva esse hábito até hoje.

Uma volta ao passado, a infância e suas memórias.

Artista visual e professor, Urso atua mais efetivamente na rua através do graffiti, fez parte do coletivo M.O.B.I.L.I.S.E e dentro do mesmo deu oficina de técnicas de uso do spray e organizou também algumas exposições. Foi um dos idealizadores do projeto “Graffiti Salva”, realizando eventos de graffiti no bairro Vila Sílvia. Durante o ano de 2018 fez a curadoria de algumas das exposições que aconteceram na Ocupação Cultural Mateus Santos. Trabalha como professor no curso de Comunicação Visual na ETEC Tiquatira. 

“Acredito que todo conhecimento deve ser passado pra frente, pois só assim geramos as mudanças de consciência necessárias para nos tornarmos melhores enquanto sociedade”

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GOLZINHO​

Técnica: mista e resina sobre tijolo

A mais popular de todas, joga-se com no mínimo duas pessoas e dois pares de chinelo ou de pedras e uma bola, garrafa pet, latinha amassada, entre outras coisas possíveis de se chutar. Para determinar o tamanho do gol temos os clássicos 3 passos de largura, essa brincadeira só era amistosa quando jogada entre os vizinhos mais próximos, sempre que rolava o contra em outra rua ou vinha alguém de fora os ânimos esquentavam.

TACO​

Técnica: mista e resina sobre tijolo

Também conhecido como o “Beisebol das ruas” (hahahahaha), é um jogo simples 2 arremessam a bola com o intuito de derrubar a “casinha” da dupla que estiver rebatendo, enquanto os rebatedores têm como foco principal proteger a casinha tentando rebater a bola para longe. Os pontos são contados sempre que, após uma rebatida, os jogadores com os tacos trocam de lado no campo batendo os tacos quando se cruzam no centro, cada batida conta 2 pontos e o número de pontos necessário para eliminar os arremessadores é definido pelos jogadores antes do início da partida.

 

Tinha a habitual tacada que saía pela culatra “uma pra traz!” e sempre rolava o pedido da “pingadinha na moral” pra rebater no ódio e sumir com a bolinha.

MÃE DA RUA

Técnica: mista e resina sobre tijolo

Nesse jogo quem ficava de “mãe da rua” tinha que cobrir uma área quilométrica e não deixar a galera atravessar de um lado para o outro, esse geralmente resultava em treta porque, ou ninguém tentava atravessar, ou porque atravessavam a 500mts de onde a brincadeira de fato acontecia e a pessoa nunca tinha a oportunidade de segurar alguém e deixar de ser a “mãe da rua”

ROUBA BANDEIRA

Técnica: mista e resina sobre tijolo

O mais próximo que a gente chegava do Rugby ou do Futebol Americano, esse jogo foi pensado para ser executado em parques e campos por serem espaços abertos e com grama geralmente, mas a gente jogava na rua mesmo, após uma boa partida todos saíam ralados no final.

AMARELINHA

Técnica: mista e resina sobre tijolo

Clássica brincadeira infantil, essa nos treina para a vida adulta de forma eficiente, pois ficamos indo do céu ao inferno e vice-versa, boa para coordenação motora e para aprender os números pares e ímpares, além de fazer aquele cardio.

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